13 de Outubro de 2009

Crónica

LISBOA-EVORA de A a Z

AFINAR o material. Não é normal sacar-se as duas rodas. Aqui há uns anos, depois de uma vinda de férias, a roda da frente por não estar suficientemente ajustada, saltou do garfo, penalizando um filho por negligência do progenitor. Menos grave, mas que nos deixa insatisfeitos, é a inoperacionalidade dos conta-quilómetros.

BEBIDAS frescas sim e não. Podemos sempre recorrer ao congelador quando na véspera preparamos a nossa bebida preferida, mas a experiência diz-nos que depois de aquecida pelo sol não sabe ao mesmo que ao natural. Parar num café qualquer, à beira da estrada, é bom para cicloturistas de 60 quilómetros.

CAMISOLAS. A maior contestação nos dias antecedentes – feios, porcos e maus, alegou-se quase por unanimidade, antes da conformação. Feios, porque quem engendrou aquela combinação de cores devia estar a querer castigar o país de origem. Porcos, porque um empréstimo apressado pode dar origem a cheiros inadequados ao gosto pessoal de cada um, e maus pela qualidade duvidosa do seu tecido e provavelmente imprópria para esta altura do ano. Finalmente cada um imaginou uns calções consoante a sua estética de beleza. Verde para uns,. vermelho para outros e preto para a maioria. Para quem optou pelo vermelho – prova em anexo – a parte dos bolsos em verde imitava na perfeição uma fralda bem vistosa, sobretudo a quem subisse os calções para não ser motivo de olhares indiscretos aquando de uma ida à praia.

DESISTIR é ideia que não entra na cabeça de ninguém antes. Mas pode acontecer por várias razões, e o discernimento é coisa que não existe nesse momento, prevalecendo a teimosia individual. O melhor conselho é subir na carrinha alguns minutos e depois de recuperado… estrada novamente. Por vezes pode até acontecer não haver motorista e aí é obrigatório a desistência... à vez – pelo menos para os que têm Carta.

EMPURRAR. Houve excesso de zelo – há sempre desgaste para ambos os lados – nalguns momentos, principalmente nas rectas. Não havia necessidade. Também não fica bem empurrar quando se está a ultrapassar outros ciclistas – principalmente para estes. É sempre de evitar.

FUROS. Nestes dias é para esquecer a reparação no momento. Ou roda suplente imediata, se o carro estiver por perto, ou fica lá pregado à beira da estrada e vai entrar lá mais para a frente, após chegar o transporte. Retardar o grupo é impensável.

GRAÇA DO DIVOR. Tinha-se decidido não ir lá e vir logo directo da Abaneja a bem do dito banhinho retemperador. Mas a decisão no momento – por arrastamento de um ou outro – foi boa, e parecia mal não fazer a chegada, uma vez que não havia meta oficial.

publicado por Ubicikrista às 19:13

Grande aventura. Caparica será uma brincadeira de meninos.

PS: mesmo no deserto, Stop é para parar ... 2 vezes

 

 

publicado por Ubicikrista às 01:44

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