29 de Junho de 2010

Historicamente os ciganos, que só conheci de dois tipos, poderão ser primos afastados dos Almocreves. Como muito bem recordava na véspera, o meu amigo All berto antigo parceiro dos bancos da escola, durante a atuação destes, circulava em tempos um cigano pelas ruas da cidade com uma pilha de caixas de sapatos atada com um cordel, a quem um dia lhe impingira uma verruga á custa de experimentar o número certo. O mesmo que impingira a outro seu colega de trabalho, uns sapatos de marca tão à frente, que quando avistado no alpendre de sua casa, com eles calçados, tal como escovas de automóvel a apontarem na mesma direção, respondeu:

- Sacana do cigano, vendeu-mos mas eu vou gastá-los, mesmo sendo ambos do mesmo pé.

O outro tipo é aquele, que ás vezes nos dá jeito ter á mão e que joga á bola. Dizem que o mourinho só o levou para lá para se poder desculpar caso a coisa não corresse bem na Champions. Deitava-lhe a culpa.

O de hoje, especialista em contrafação de marca, não mais nos largou, mal chegámos junto ao automóvel depois da subida à Arrábida, até nos deixar a quase todos depenados. O Bidón na hora de pedir-mos a conta do almoço ainda ordenou, meio sério, ao empregado do restaurante: paga o cigano, é o único que tem dinheiro.

Seguiram-se momentos de silêncio embaraçoso. Alguém estava a ser apertado. Finalmente falou a voz da experiencia de tantos e tantos anos a negociar, aconselhando:

- Na fugem não!

 

publicado por Ubicikrista às 15:23

"Ás vezes é preciso que algo mude para que tudo

fique na mesma" in, primórdios da informática

E dizia o Parafuso, aquela figura vinda das províncias ultramarinas logo a seguir a Abril de 74:

- Para todos os mininos que tokam nus campainha dus portas, toquem, toquem. Quando forem grandes, serão uns grandes músicos.

PS: os livros de medicina anunciam que devido á prática continuada do ciclismo, emanescem corpos estranhos que se alojam no interior dos ciclistas, e que só desaparecem com a ajuda de amigos, os denominados anti-oxidantes. O chocolate preto é um deles. Os tomates também.

publicado por Ubicikrista às 01:43

15 de Junho de 2010

Quando um eborense, que regressa todos os anos para vacances, e com as suas próprias chaves abre as portas da cidade e do país a dois elementos do seu grupo helvético e estes nos honram com a sua presença no nosso encontro domingueiro, só nos resta guiá-los pelos moinhos de S.Bento de Cástris, pelas ruas da terra dos tapetes, pelo parque africano, com direito a gazela, coelhos, poupas e galinhas de água, e culminar com o final da 28ª Alentejana. O grupo, com duas exceções, só não lhes fez companhia à volta da Serra da Estrela devido a diversos motivos, principalmente, insanidade mental.

publicado por Ubicikrista às 20:53

10 de Junho de 2010

Velhas Glórias do ciclismo...de garagem

 

O criador do famoso "mapleling"* arrepiou caminho destas lides. Mas tempos houve em que não largava a roda de ninguém. Quantas vezes questionado sobre a tática que escolhia, na qual claudicava invariavelmente nos ultimos 10 km antes da chegada, dizia:

- Só posso responder aos ataques enquanto tenho força.

O seu modo peculiar de pedalar outorga-lhe bem o merecido epitáfio.

Enquanto não regressa desempenha funções noutro grupo, com gente sempre na roda, os chamados perseguidores. Posto a nu este grupo revela, no intimo, segredos de alcova.

*Desporto a partir do maple da sala com o comando da Tv na mão


publicado por Ubicikrista às 07:53

03 de Junho de 2010

Conta-se que há um par de anos, numa terreola do Alentejo, existiram dois funcionários publicos amigos, um chamado Dias e o outro Domingos.

Num dos intervalos do atendimento ao balcão, desabafava um:

- Há dias cabrões.

Retorquia o outro:

- E domingos (f...) lixados!

Outras vezes era este últiimo a começar.

PS: Sendo hoje o dia que é, dir-se-ia: e feriados também.


publicado por Ubicikrista às 20:41

ABC prático do ciclismo

"Aprendemos a falar para nos podermos desculpar", in o meu pai

Fenomenal!

Como dizia o outro No Comments, ou melhor Comantes sim senhor.

Alguns treinadores de ciclismo e outros tantos livros sobre o mesmo, levam uma vida inteira e paginas e paginas a tentar explicar tática. Mas por vezes surgem imagens que nos deixam sem palavras, é a usual prima do mestre de obras, não confundir com a Obra Prima do Mestre, ou com a ordem do mestre: obra, prima! Mas já agora não, digo eu.

Nota: Quantas vezes com as travagens e acelerações se roçam rodas uns nos outros, sempre que alguém ataca na frente e responde tudo ao monte até caçar o engraçadinho. Quando na verdade cada um per si, à vez, é que decide ou não gastar-se, e não o grupo todo.

Vejamos um exemplo fabulástico:

 

publicado por Ubicikrista às 02:07

01 de Junho de 2010

Face a imagens tão evidentes só me ocorrem perguntas:

Que bagunça é esta? Uma marcha cicloturistica? A estrada é toda nossa, porquê? Isto aqui é alguma américa, com tudo á fartasana?

Vá lá, desta vez passa. Mas SFF não se gabem disto a ninguém


publicado por Ubicikrista às 00:53

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