27 de Fevereiro de 2011

Randonneur=ciclista de longa distância

Brevet=certificado de participação

"as retas só são boas, para quem não

tem mulher com curvas", aldeões

Já está! Depois do torcal, quebrantahuessos, 3 nações e pico de veleta em 1999, e do eternamente adiado paris-brest-paris, surgiu agora o 1º brevet randonneur mondial graças aos randonneurs portugal. Nós, em numero, arranjámos 3 e o resto um 31.

E nem gastámos pilhas, 18:14 h à chegada, 08:27 h à partida. Mas em contrapartida, o nosso companheiro de sempre, o vento, não o cão, gastou-nos tudo. A belíssima média até mora (90 km em 3 horas) para quase todos os randonneurs, exauriu-se a partir do 3º posto de controle  em montemor, quando o começamos a confrontar cara a cara. Não se vê nas imagens abaixo, mas pressente-se a sua presença constante.

publicado por Ubicikrista às 00:28

12 de Fevereiro de 2011

“Só há duas certezas na vida: a morte e os impostos”

Lembram-se das crónicas traduzidas há 12 anos dos Brevets para o paris-nice-paris? Agora é que eles vão arrancar em Portugal no próximo dia 26, daqui a 15 dias portanto com incrições até dia 19, e tudo porque finalmente terminou o maior brevet do mundo, disputado ao longo de quase 10 anos entre serviços do estado. Nesta corrida de bicicletas participaram as equipas dos CTT, instituição bancária, fisco, serviços de saúde, segurança social, apoio domiciliário, GNR, PSP, juízes do tribunal, judiciária e como convidados especiais mais 3 equipas, amigos, vizinhos e familiares, num total de 13. EDP e serviços municipalizados, viram os seus pedidos de participação recusados por insuficiência de elementos.

As regras eram claras para todos: só seriam permitidas movimentações das equipas no pelotão consoante as ações desencadeadas nos respetivos serviços de estado.

publicado por Ubicikrista às 04:25

02 de Fevereiro de 2011

Se quiser que os seus sonhos se transformem

em realidade, acorde.

Um ciclista foi, recentemente, tramado na sua própria terra e impedido de votar. Sobraram-lhe, na altura, os epitáfios para qualificar o que os políticos lhe fizeram a si e ao seu país nos últimos anos, a lembrar o que outros fizeram à senhora da bicicleta (doação do f.murteira). Mas alguém com olhos na sociedade apanhou-os de calças na mão, e pintou o momento com PALAVRAS, cantadas de mansinho, sem precisar de levantar a voz, com a música o mais branda possível. De inicio, somos enganados pelas aparências - as piadas disfarçam a raiva e são como facadas que nos trespassam. A voz também ilude, parece cansada quando se lamenta do quanto tem sido enganada, até aqui. De tanto se insultar a si própria ficamos de boca aberta, arrepiados, mudos de espantos e comovidos quando começamos a perceber que os insultos são para outros.

PS: Descontando "o que é que temos que fazer" do abrunhosa, da inadmissivel "censura" das radios e das TV´s ao paco e ignorando o "pois é" do jorge fernando, desde o zé afonso e dos mamonas assassinas que não se destapava uma pérola social assim (na linha de intervenção do sérgio godinho):

QUE PARVA QUE EU SOU

Sou da geração sem remuneração                 Sou da geração “casinha dos pais”                 Sou da geração “vou queixar-me pra quê?”
E não me incomoda esta condição                 Se já tenho tudo, pra quê querer mais?          Há alguém bem pior do que eu na TV
Que parva que eu sou                                   Que parva que eu sou                                    Que parva que eu sou
Porque isto está mal e vai continuar              Filhos, maridos, estou sempre a adiar            Sou da geração “eu já não posso mais!”
Já é uma sorte eu poder estagiar                  E ainda me falta o carro pagar                       Que esta situação dura há tempo demais
Que parva que eu sou                                   Que parva que eu sou                                     E parva não sou
E fico a pensar                                             E fico a pensar                                               E fico a pensar
Que mundo tão parvo                                   Que mundo tão parvo                                      Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar       Onde para ser escravo é preciso estudar        Onde para ser escravo é preciso estudar

publicado por Ubicikrista às 21:35

01 de Fevereiro de 2011

Se tu não esperas o inesperado, não o reconhecerás quando chegar

- Heraclito

Dirigiu-se para o ponto de encontro convencido que iria ter um domingo bastante prometedor. Confiava nos treinos realizados. Não havia vento, como gostava. O frio era o menos, pois mal a coisa apertasse, depressa se esquecia, mas não se aquecia, porque as regras obrigam a andar em grupo os 10 ou 20 primeiros kms.

Trama 1: Foi quando se começou a rolar bem e se fez a 1ª seleção, perto dos 30 km, que sentiu a bicicleta dum companheiro a seu lado bloquear. Pensou ser a corrente solta, mas era a pedaleira que estava a fazer contra rosca e ele não conseguia dar mais uma pedalada que fosse. Parou a seu lado e enroscou, manualmente as voltas possíveis a tampa do eixo, para este poder regressar a casa, só na roda pequena.

T.2: Chegou á paragem para café e já todos os outros estavam a sair para o percurso de regresso e seguiu com eles de imediato, sem se apear e sem beber o bendito café que ajuda a evitar cãibras a certos atletas.

publicado por Ubicikrista às 02:23

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