06 de Abril de 2011

CARISMA

O Ricardo Costa é um velho conhecido - jornalsita/ciclista -  destas lides do pedal, mas que infelizmente nunca conhecemos pessoalmente. Já fez mais pelo cicloturismo em portugal do que um dia alguém fará, incluindo as duas federações. Factos:

No fim do verão do ano 2000, quando como colaborador da revista o Mundo do Ciclismo, publicou na secção de cicloturismo que tinha a seu cargo, esta preciosidade que foi uma pedrada no charco das mentes defensoras da estagnação do nosso cicloturismo.

Nos numeros seguintes da revista não se limitou a indicar o caminho do futuro, passou a demonstrar a forma de chegar lá. Como? foi á procura dele e disso, da sua experiencia, ia dando conta, pois entre anúncios obrigatórios de passeios de febras, metia o bedelho e dava conselhos de como nos podemos tornar melhores trepadores, ou como treinar em casa, etc.

Achávamos, os futuros Unidos, que com o seu texto nos tirava as palavras da boca e escrevemos para a redação da revista a concordar com ele, dizendo que o que se fazia em Portugal na altura não era cicloturismo. Cicloturismo era o que se fazia lá fora e por isso fôramos experimentá-lo. Sem o sabermos coincidíramos no Torcal, dois anos antes, quando relata em crónica (folha1 e folha2) o inferno que lá viveu e numa "caixa" à parte como conheceu o P.Aleixo (revista nº19 de julho de 2001). Publicou então, o Ricardo, a nossa opinião por pura amabilidade, bem assim como, mais tarde, um extrato ficcionado da mesma classica de Málaga, isto ainda numa altura em que, gel, só havia para banho.

Águas passadas! E agora, o que é feito deste 3 aventureiros e opinadores?

Nós, aqui no blogue, divulgamos as atividades dos seus elementos.

O Pedro, parco em palavras, disse no Torcal ao Ricardo, tudo o que era preciso dizer - a nós apenas nos dissera, e meses depois, que havia lá estado pelo menos outro português -, tornou-se entretanto Master mas com desafios noutros "supermercados").

O Ricardo, por causa da clássica Loures-Évora redescobrimo-lo, num regresso ao prazer da sua escrita, agora em versão blogue. Continua a fazer exatamente aquilo que pensava à 12 anos. Encontrou o seu caminho e a forma de fazer o seu cicloturismo nos Pina Bike e com os seus amigos. Continua, a avaliar pelos posts, a não entrar em provas competitivas oficiais. É um ciclista que podia ser dos (+) fracos, podia ser dos (+) médios, mas quis o acaso que é dos (+) melhores e que só anda na frente, mas não deixa de fazer o cicloturismo como ele acha que deveria ser. Portanto não se deixem iludir pela sua descrição honesta, como algo inacessível, ele é apenas mais um cicloturista que gosta de andar de bicicleta, de treinar como deve ser e competir sem compromissos com os da sua equipa ou com outros. No fundo faz o que todos nós fazemos um pouco aos domingos. Apreciem-no então, pois mais uma vez, no seu estilo claro de como fala de todas as situações, seja em treino ou em participações.

O artigo histórico de então em que no cruzámos (abanou e de que maneira a própria federação, tornando-a mais audaz - cada Km, 1 ponto, a ponto de se tornar o nosso projeto para o próximo ano), marcou apenas o inicio de percursos coincidentes com pequenissimas diferenças:

         *    a forma frontal de se identificar (ele) X camuflada (nós)

         *    estando lá contando o que lhe acontece X que acontece aos outros.
         *    no blogue, conversas de ciclistas (só texto) X ciclismo e arredores (com multimédia).
         *    entra em clássicas de cicloturismo de 39 de média (Loures-Evora, 135 kms) X 24 de média

               (Randonneurs, 300 Kms).

         *    anteriormente, por exemplo: 150 kms,  Lagos de Covadonga, com andamento livre X 145 kms

               do Évora-Caparica, com carro do Inatel á frente.

E não deixamos de ser ambos cicloturistas. Apenas uns gostam de andar na frente (alguém tem que o fazer) os outros gostam de andar escondidos na molhada do pelotão (aqui já podem ser mais).

publicado por Ubicikrista às 02:08

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