rui costa após vencer a sua 2ª etapa do Tour
- Foi um dia perfeito.
Os amantes do ciclismo, perdão, há montes de ciclistas como nós, que aspiram, perdão de novo, suspiram, por um dia assim. Aspiremos então, tendo ainda presente a recente declaração daquele que para muitos foi o mais melhor bom de todos:
- Ninguém ganha isto sem recurso a “produtos”.
Para determinar os efeitos desses produtos recorremos a amigos que os prepararam atempadamente, à base de algumas sardinhas em carbono, perdão carbonizadas, muito pimento, tomate, pepino e estimulantes do género do orégão. Se está parvinho ou que se veja, isso não interessa para nada, segundo a tal apresentadora. Finalmente a cereja (caixa xxl) no topo… da mesa. Atualmente a melhor é do fundão (que venha ela).
Munidos de um monitor (pode-se dizer?) com polegadas suficientes lá nos dispusemos a ver pela primeira vez na história, a mesma subida acabada de se fazer, tipo séries, pelo “doentinhos”. Digo isto porque todos os rapazes do pelotão são doentes, a maioria com asma, uns com alergias, outros com problemas pulmonares, e alguns, que são os mais melhores bons, com doenças raras. Foi assim com o rapaz, que sem ser hortelão, ficou com os tomates estragados. Agora é a vez de um moço tão magrinho e alto que mais parece um fio de prumo, a sofrer de uma doença cronica que os negros apanham nos charcos de áfrica (esquistossomose ou bilharzíase) e que apareceu a dar nas vistas o ano passado como que vindo do nada. Já tem substituto, um tal rico que caso se porte bem, será o terceiro seguido a desabrochar (não, não é tirar da boca para fora), depois no ano passado, o homem das patilhas (que por já não ser o líder há quem brade aos céus). Antes destes, oh céus, em inglês, se kais (levantas-te), fora aquele pistoleiro que a subir até conta as dores e que se pisga quando vê que outros demoram a metê-la (a corrente, claro). Este padece de cavernoma (angioma cavernoso).
Por estas alturas há quem não goste de anúncios e vá ao xixi, e quem mude para o marco chagas. Mas o momento alto de momento (na moda) em televisão, é ver os rapazes desta equipa a serem reabastecidos nas subidas (coisa rara em ciclismo), e também quando se deu o desfalecimento do atual líder (um prumo está/esteve sempre suspenso por um fio), ver a azáfama do aguadeiro-mor a fazer como nós fazemos quando o jantar é fraco e lá recorremos fora de horas, ao frigorifico (carro do diretor). O vigia aqui não é a esposa mas sim os comissários que costumam "ralhar" com 20 segundos quando os apanham. Abstemo-nos sobre o castigo da esposa.
O tal produto milagroso seria o gel, (que se supõe não ser o do banho) à base de açúcar, arrebitou ou não este rapaz (estudos científicos posteriores o dirão), mas os diabéticos para já dizem que sim. É bem feito por não terem copiado os bolsos traseiros do equipamento do CCE para evitar que a bisnaga abençoada não tivesse caído durante a etapa.
Só daqui a 20 anos (a ultima vez a uci demorou 10) saberemos o que contêm aqueles sacos azuis do abastecimento. Por cá a fátima felgueiras que teve que ir fazer um estagio em altitude, perdão brasil, demorou muito menos.
Como camuflámos os nossos “produtos” à base de cerejas, havia que camuflar este produto mascarante (também conhecido como destemperante) à pala da estrada (em cada árvore um potencial wc), e lá fomos mas deste vez munidos com “olhos” de ver. Bora lá vê-los já "desmascarados".
PS: o 1º puxador foi decerto alinhado por um fio de... prumo