O homem precisava de sacar 30 seg. Atacou a 300 m da meta (testemunho do rosado) e ganhou 10. Ora se a subida tinha 2,5 km com o 1º km e meio a 14 % e o último para ai a 7%, tanto festejo para quê? Ganhou apenas uma etapa e não a algarvia. Para quem já foi apelidado de dopador, (agora já faz contas à dor) e não ganhava nada à mais de um ano (mirador del sol de san luis, na argentina), este sprint serviu para atirar areia para os olhos do patr(ã)ocionador. O ricardo scheidecker que é o diretor técnico diz, todo orgulhoso, que este ano lhe mudou o esquema de treino, que são para ganhar em todas as que a equipa entrar, etc. No fundo mais folclore. No próximo dia 12 no tirreno adriático quando o antigo pistoleiro enfrentar (se nenhum deles se baldar) o froome, o rodrigues e o quintana, etc., veremos, o tal will see dos ingleses, que pólvora lhe resta.
Antes, das 2 uma. Desde almodôvar, ir e vir (30 km para cada lado com 40 subidas tipo a parede, sentido valeira-abaneja), foi o que fizeram para aí meia centena de cicloturistas entre os quais o paulo e o ti xico (77 anos) de montemor.
A outra era estacionar lá no alto, equipar, montar a ditas e ir no sentido de salir, voltar para trás antecipando o pelotão, para sentirmos como é que elas lhe mordiam no malhão. E que grande malhão: o 1º km e meio tem % igual ao marie blanque (4 km) em frança. Quando já não aguentas a respiração e para evitar o pé no chão eminente, fazes batota: meia-volta para trás durante 5 ou 10 metros e já podes continuar a penar (pedalar) até lá acima.
Depois, ver para crer:
O horner (42 anos), vencedor da vuelta, fartou-se de trabalhar para o rui costa nas subidas anteriores, principalmente no freixo (1 km com média de 13%) e ainda acabou em 6º na etapa.
O tiago machado é outro que dá tudo (mudou da 1ª para a 2ª divisão mas diz que a diferença está apenas no autocarro – é mais pequeno e ficam mais apertados).
Oportunidade para o primeiro contacto com a grande esperança mundial, o jovem espanhol eduard prades (5º) da onda fm, provável vencedor da volta a portugal deste ano.
O cavendish, velhaco, perdeu 15 min nos últimos 40 km já a poupar-se para o sprint do dia seguinte.
O kwiatkowski e a equipa do ómega com passo rápido (quick step) venceram 3 das 5 etapas (o cava venceu a ultima). Já fora 2º na volta à polonia (2012) e no algarve o ano passado a seguir ao tony martin, e foi 11º no tour. Tomara o rui este ano…
O samuel caldeira segundo o garmin tem os melhores tempos no malhão quando ainda era da carmin. O ludovico entrou para 62ª posição com 12,30.
Ombreamos com eles ali na partida face a (to para os ingleses) face:
PS: bem esteve a Bola TV que mesmo só com uma camera na meta pôde dar em direto a chegada