Sou dessa opinião e da contrária e, se houver outra, também sou a favor
In, func. publico a passar pelos intervalos da chuva nos conflitos laborais
As competições de ciclismo deveriam ser disputadas, não por escalões etários, mas entre magros e gordos (os gordos a rolar não rendem o mesmo quando sobem. O mesmo acontece aos magricelas quando toca a sprintar em terreno plano), tal como acontece em certas corridas no automobilismo, em que os carros são todos iguais e a vitoria depende da perícia (e do peso) do condutor.
De há 3 anos para cá que um ciclista de elite anda a aperfeiçoar a técnica com uma cilindrada na bicicleta diferente dos outros. Há dias, ao vê-la, o comentador da tvi24 dizia que se aquilo fosse bom toda a gente usava, esquecendo-se que antes da aceitação geral tem que ser testada por alguém. Este sistema exige tempo e paciência e os resultados não são imediatos e traz inconvenientes, entre eles o de não se poder pôr de pé, porque não resulta dai melhor rendimento e fica-se a ver os outros fugirem quando aceleram.
Um tal peter, equilibrista eslovaco, pertence também a esta saga que também o usa e, este ano aumentou substancialmente o número de vitórias, quer ao sprinte quer em provas de mais de um dia, que incluíam também montanhas.
Até aqui conhecíamos 2 maneiras de pedalar consoante as nossas preferências, em força ou em rotação. Agora apareceu o tal ciclista a fazer rotação em pesado. Há 3 anos que anda nisto, a ensaiar. Está perto da perfeição como se irá ver na volta à frança. Mas não foi fácil. Quando os outros atacavam ele não podia reagir porque ia sempre sentado, reagia à sua maneira e aos poucos lá desfazia o atraso.
Na serra nevada este ano numa etapa, quando reagiu ainda recuperou 20 segundos. No dia seguinte atacou ele e ganhou 40 seg ao adversário direto. Agora no dauphiné em vez de sentado aprendeu a técnica de se por de pé naquele pedaleiro ovalizado. Resultado: adeus concorrência. Éra impossível a um ciclista normal pedalar de pé num sistema que apenas tira rendimento sentado. Dantes olhava para o potenciómetro a toda a hora. Agora poe-se de pé sempre que quer e não se desgasta, podendo ainda recuperar melhor, enquanto a qualquer um de nós lhes dispara o pulso quando se levanta.