15 de Julho de 2016

Um peru com menos de 18 anos, à porta de uma

discoteca, só pode ser um prumenor

carlos de andrés e pedro delgado sempre foram a parelha de apresentador/comentador da tve, tipo j p mendonça / m chagas (rtp) ou l piçarra / p martins (eurosport)

Há anos que não ouvia a dupla espanhola agora noutro canal (teledeporte)

O fanatismo (adepto de um ciclista qualquer, ia a dizer froomnatismo ou quintanismo)) não os deixou pensar, diziam que não estava previsto no regulamento, o convidado (aimar zubeldia), antigo ciclista basco, ainda alvitrou a solução, mas foi imediatamente abafada pelo apresentador do programa. Nunca viram tal na sua vida, etc.

Que triste serviço prestado ao ciclismo pelos 2 piruns.

Mentira. Dias antes caiu em cima do que seria agora o novo camisola amarela (Yates), um pórtico insuflável que lhe fizera perder tempo (7 segundos) mas que a organização decidiu devolver-lhe, considerando a causa não imputável ao ciclista

A eurosport aceitava qualquer decisão, enquanto na nossa rtp, m chagas só perguntava vezes repetidas: o que é que aconteceu à bicicleta? E ele próprio respondia: ai ai ai, ai ai ai

A emissão do país vizinho ficou 45 min à espera da decisão dos juízes, porque se dera uma queda de 3 ciclistas que chocaram com a moto da televisão, no ultimo km do mont ventoux. Dois levantaram-se e prosseguiram, mas um não tinha bicicleta para o fazer porque uma outra mota lhe passou por cima (da bicicleta não dele). Prosseguiu a pé 100 metros, até lhe darem uma neutra com pedaleiro e pedais de encaixe diferentes do seus, antes da chegada do carro de apoio que lutava para conseguir furar a multidão. Perdeu, nestes preparos, mais de 1 minuto para os 2 companheiros de queda.

E lá veio a ordem dos descendentes de salomão (o tal da ideia de abrir a criança ao meio): os juízes decidiram aplicar o artigo 2.2.29 que reconhece que "em caso de acidente ou incidente que possa afetar ou falsear o decurso normal da prova em geral ou de uma etapa em particular". Em vez de aplicar o artigo 14. Polémico para uns, vergonhoso par outros? Vergonhoso teria sido qualquer outra decisão, dirão os sensatos. A decisão do juiz da uci parece ter salvo (agora diz-se salvado, desculpa lá filipe) a dignidade da organização do tour.

Bastava a moto não ter destruído a bicicleta e já não era preciso utilizar o regulamento. Ninguém pode competir na canoagem se não tiver canoa. Ninguém pode competir no futebol se não tiver bola (esta é só para os pró-barcelona)

Ponto de ordem:

Um ciclista pode afastar-se (xixi, cócó, truca truca, abastecimento, queda) ou correr a pé com ou sem bicicleta. Não pode é terminar uma etapa (linha de meta) sem uma bicicleta e de preferência montado para evitar sanções, (a menos que esteja incapacitada).

Organização

  • Quem abre caminho para os ciclistas tem que ser a mota da policia e não da TV
  • Reduziram a montanha em 6 kms, num 14 de julho feriado nacional, o público aglomerou-se no pouco espaço que sobrou. O excesso de gente tinha que ficar nalgum lado pois os últimos 500 metros vedados estava atafulhado de pessoas. Vedação pelo menos no ultimo km
  • Os regulamentos existem para que ninguém possa tirar proveito de ilegalidades em determinadas situações. Quem seriam os beneficiados deste caso? Uma falha da organização não pode ser aproveitada pelos anti-desportistas

Declarações

Recorri aos amigos para ajudar a compreender melhor este caso:

  • A maria é ecologista: é crime largar lixo nos percursos, normalmente os plásticos das barritas, mas não sei se uma bicicleta partida e abandonada é considerada lixo
  • o barreiros é sócio do cantinho dos animais: abando por parte do proprietário queixa já na policia
  • O joão estuda farmacêutica: onde é que pode aprender enfermagem com a categoria das imagens em grande plano das feridas, rasgões de pele e depois os suturam e fazem curativos, em condições (andamento) muito mais precárias que certos hospitais
  • O Ferreira é amante assíduo do wattsapp na eurosport: é emocionante ver o tour na tv, sobretudo as motas e carros a derrubarem ciclistas.
  • joaquim é treinador de triatlo evolucionista: o tour é completo em termos de diversidade de provas, depois da bátega de agua dias antes, e porque já houvera boxe tinham-me dito que poderia haver vela (previa-se um vendaval), mas encurtaram o trajeto, afinal foi só atletismo.
  • O calhau é designer no mundo da moda (single speed) e da alta costura (cose boyaux): excelente o corte das camisolas moldadas ao corpo, os calções de licra e a estética daquelas pernas sem pelos e sem gordura. É pena serem adquiridas no mercado mensal do rossio a avaliar pelas imagens em grande plano a toda a hora onde se vê os defeitos: rotas (tal como as gangas), sujas, com enormes buracos ou descosidas, por cauda das motas.
  • O daniel é gestor: s€ cai qu€ s€ l€vant€ but l€ tour d€ franc€ €s un€ fars€.
  • O jacinto analista de cenas de terror: “calmamente uma mota ataca pela frente, travando, enquanto outra ataca por detrás destruindo a bicicleta.”

Ultima questão: se é perigoso as pessoas do publico correrem no meio dos ciclistas, pois podem tropeçar e derrubá-los. Deveriam aplicar-lhes multas ou prisão, conforme o caos provocado. A organização podia começar pelo froome que andou a correr no meio deles.

Até porque já tinha antecedentes para lhe aplicarem o brexit no tour quando limpou o cotovelo à cara de uma pessoa do publico para demonstrar a sua solidariedade ao nacionalismo (compatriotas seus aviavam russos e franceses nas ruas e imediações dos campos de futebol durante o euro). Molhou a sopa, sem descer da bicicleta, num colombiano durante uma etapa. Penalização demasiado excessiva dirão (a UCI aplicou-lhe uma sanção de 200 francos suíços - uns 180 euros). Afinal tratava-se também de um não europeu e como se sabe os colombianos (tal como agora os ingleses) são considerados extracomunitários.

Uma coisa é certa, a descer, nas retas e nas subidas (só falta deixa-lo para trás no abastecimento) a única maneira do quintana o seguir parece ser nas redes sociais (strava, twitter).

PS: faltava ouvir o Aleixo: identifico-me com o NQ é o tipo de corredor que faz baixar as audiências, com a sua postura de chupa-rodas.

publicado por Ubicikrista às 16:43

arrebenta rodas:
Um já fez história no Tour outro tuga ainda está hoje de boca aberta para descobrir como o Frommismo desceu a montanha naquela posição pedalando como os calcanhares .



http://www.pedrodelgado.com/perico/biografia/88/88.html
19 de Julho de 2016 às 00:49

Ubicikrista:
Tambem ouvi essa: que era ridiculo aquela maneira de descer e que tinha a corrente larga.
No dia seguinte insistia que um ciclista não pode correr a pé se não tiver bike.
19 de Julho de 2016 às 21:02

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