FICÇÃO
Premindo uma vez liga, duas desliga... uma desliga, duas ligas…passado horas:
ops, nada! Tal como a “tia” novata de cascais a quem aconselharam a levar
um homem para o quarto que…passado horas:
- o “menino” decida-se, ou entra ou sai, esse vaivém constante perturba-me!
Ao rosa da granja as 10 da manhã pareciam-lhe ser já uma manobra arriscada para sair de bicicleta para um evento às 15 e 40, quando pelo meio havia pelo menos 120 km para lá, porque para cá, já tinha umas "luzes" de como se safar nos outros 120. A solução era ir de carro a refazer estas contas até uma distância possível. E o carro lá ficou em Estremoz. Uma hora antes do evento cada qual já preparava o melhor local onde fosse possível resgatar para a posteridade o acontecimento. Para trás ficara a interminável reta de portalegre, monte paleiros e a cereja dos 5 km depois de portagem. Chegada a hora e durante 20 minutos ei-los que começam a chegar aos magotes. O rosa da granja situado 50 metros depois de um risco no chão como validade de aviso simbólico, Já chega podem parar que se vos acabou o sofrimento, o rosa dizia, começou a caça aos bidões à medida que se amparavam nele ou a qualquer coisa imóvel que os impedisse de irem parar ao chão, incapazes de avançar mais um metro que fosse:
- não me digam nada (don´t tell me)
- ai que eu morro (i’m die men)
- ai ai ai (em qualquer língua)
Será isto uma forma de desporto ou de crime organizado em massa (grupos), submeter jovens de todo o mundo com cara de meninos de 20 anos, a pulsações de valores intermináveis desde a ponta dos pés até à ponta da língua?
Ao Mário, companheiro de similaridades