Hoje, num dos passeios habituais (a pé, a correr ou de bicicleta, não interessa) na minha orelha esquerda chegava-me o som de uma radio (local?), em que um comentador de opinião se referia à semana da mobilidade na cidade, coisa que ele era contra, não só este ano, mas porque sempre o fora nos anos anteriores. Motivo: não faz sentido haver um dia por ano da mobilidade, se no resto do ano ninguém quer saber. Não basta fingir um dia. Se alguém quer fazer alguma coisa é mover-se numa ida à mercearia (ali ao lado?) e trazer as compras num carrinho que terá que empurrar até casa, tal como ele faz (e tem um), e não pegar no automóvel ir direto às grandes superfícies e andar a arrastar-se com o carro cheio de compras. Ou levar mesmo as crianças à escola a pé ou de bicicleta, terminava.