02 de Fevereiro de 2011

Se quiser que os seus sonhos se transformem

em realidade, acorde.

Um ciclista foi, recentemente, tramado na sua própria terra e impedido de votar. Sobraram-lhe, na altura, os epitáfios para qualificar o que os políticos lhe fizeram a si e ao seu país nos últimos anos, a lembrar o que outros fizeram à senhora da bicicleta (doação do f.murteira). Mas alguém com olhos na sociedade apanhou-os de calças na mão, e pintou o momento com PALAVRAS, cantadas de mansinho, sem precisar de levantar a voz, com a música o mais branda possível. De inicio, somos enganados pelas aparências - as piadas disfarçam a raiva e são como facadas que nos trespassam. A voz também ilude, parece cansada quando se lamenta do quanto tem sido enganada, até aqui. De tanto se insultar a si própria ficamos de boca aberta, arrepiados, mudos de espantos e comovidos quando começamos a perceber que os insultos são para outros.

PS: Descontando "o que é que temos que fazer" do abrunhosa, da inadmissivel "censura" das radios e das TV´s ao paco e ignorando o "pois é" do jorge fernando, desde o zé afonso e dos mamonas assassinas que não se destapava uma pérola social assim (na linha de intervenção do sérgio godinho):

QUE PARVA QUE EU SOU

Sou da geração sem remuneração                 Sou da geração “casinha dos pais”                 Sou da geração “vou queixar-me pra quê?”
E não me incomoda esta condição                 Se já tenho tudo, pra quê querer mais?          Há alguém bem pior do que eu na TV
Que parva que eu sou                                   Que parva que eu sou                                    Que parva que eu sou
Porque isto está mal e vai continuar              Filhos, maridos, estou sempre a adiar            Sou da geração “eu já não posso mais!”
Já é uma sorte eu poder estagiar                  E ainda me falta o carro pagar                       Que esta situação dura há tempo demais
Que parva que eu sou                                   Que parva que eu sou                                     E parva não sou
E fico a pensar                                             E fico a pensar                                               E fico a pensar
Que mundo tão parvo                                   Que mundo tão parvo                                      Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar       Onde para ser escravo é preciso estudar        Onde para ser escravo é preciso estudar

publicado por Ubicikrista às 21:35

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